POLÍTICA - Reunião busca alternativa para resolver impasse na Medicina da UFSCar

24/04/2013 18:10

 

FotoO vereador Lineu Navarro (PT) considerou positiva a reunião realizada na manhã desta segunda-feira (24) na Prefeitura para tratar dos encaminhamentos no sentido de resolver o impasse no credenciamento dos médicos preceptores, que orientam o estágio dos alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nos postos de saúde da cidade.

Participaram do encontro uma comissão de alunos do curso (atualmente em greve), os vereadores Lineu, Cidinha do Oncológico (PHS) e Lucão Fernandes (pela Comissão de Saúde) e Ditinho Matheus (PMDB), presidente da Comissão de Educação, os secretários municipais Edilson Seraphim Abrantes (Saúde) e Helena Maria Cunha do Carmo Antunes (Administração e Gestão de Pessoal) e técnicos da Assessoria Jurídica da Prefeitura.

 Na oportunidade, os secretários explicaram as dificuldades  legais para o envio à Câmara do projeto de lei que estabelecerá uma nova formula de trabalho dos médicos preceptores dos estudantes de medicina na rede pública municipal. A determinação envolve a redução da jornada de trabalho dos médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS), além da gratificação que continuariam recebendo. Essa questão, conforme relatou o vereador Lineu, teria que ser aprovada pelo Conselho de Gestão da Carreira do funcionalismo municipal, instituído pela Lei No.16000 de março do ano passado, que instituiu o plano de carreira dos servidores públicos municipais. Como o Conselho não foi constituído até o momento, as assessorias jurídicas da Prefeitura, Câmara e UFSCar analisarão uma forma de validar temporariamente a preceptoria que os médicos da rede farão aos estudantes da universidade. Uma nova reunião será realizada na próxima segunda-feira  (29) na Prefeitura para equacionar o problema.

“Considero que a reunião foi opositiva, porque deixou claros os entraves jurídicos que estão ocorrendo e nós da Câmara Municipal estamos nos somando aos esforços para resolver a questão do ponto de vista legal, uma vez que os estudantes do curso de Medicina da UFSCar não podem continuar a ser prejudicados”, disse Lineu.